De acordo com boletim publicado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), foram confirmados novos 38 casos de hepatite A em Curitiba. Os dados do último boletim epidemiológico, postado na última segunda-feira (10), são referentes à última semana.
Desde janeiro até o dia 7 de junho, foram confirmados 310 casos de Hepatite A, que causou cinco mortes. Desde a identificação do surto em fevereiro desse ano, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem mantido contato com o Ministério da Saúde para informar sobre o surto e pedir apoio no combate à doença.
O Programa de Epidemiologia Aplicada do Sistema Único de Saúde (EpiSUS) tem acompanhado e estudado as pessoas que foram identificadas com a doença. O programa criado 24 anos atrás tem a função de investigar surtos, epidemias e pandemias em todo o território nacional.
Sexo seguro
Uma investigação foi feita pelo Centro de Epidemiologia do SMS concluiu que a transmissão da doença tem acontecido de pessoa para pessoa, o que descarta a causa mais comum da doença que seria falta de saneamento básico.
Ao invés disso, o Centro de Epidemiologia identificou que a causa do surto de Hepatite na capital é em função de atividade sexual sem proteção. A transmissão ocorre com o contato de fezes com a boca.
Portanto, a forma mais eficaz de se proteger é cuidar com a higiene tanto ao cozinhar quanto ao praticar sexo.
Sintomas
Os sintomas da Hepatite A são fadiga, febre, mal-estar, dores musculares, enjoo, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia, urina escura, pele e os olhos amarelados (icterícia).
Se os sintomas forem leves, o atendimento poderá ser feito pela Central Saúde Já – 3350-9000. Depois de falar com um profissional de saúde para a classificação de risco, poderá ser realizada uma consulta por telefone ou vídeo com um médico da Central.
Se necessário, será agendado atendimento presencial em uma Unidade de Saúde ou, se o caso for mais grave, será encaminhado para atendimento em uma das nove UPAs da cidade.
Com informações da Prefeitura de Curitiba
