A secretária de Saúde de Curitiba, Tatiane Filipak, afirmou que a prefeitura deve instalar mais duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para atender aos moradores da capital – uma no Centro (Regional da Matriz) e a outra em Santa Felicidade. Ainda não há prazo para que elas entrem em operação e, no momento, a análise está na fase de busca por locais que possam abrigar os novos equipamentos.
Com as duas novas unidades, Curitiba chegará a 11 UPAs, que são destinadas a atendimento de urgências e emergências, e por isso têm funcionamento 24 horas. Para casos de menor gravidade, a cidade dispõe de uma rede de 109 Unidades Básicas de Saúde (UBS), que funcionam em horários pré-determinados.
“Uma notícia boa é que o Estado se dispôs a apoiar com recursos a construção das duas UPAs: Santa Felicidade e Matriz. Como entendemos a urgência na rede, estamos avaliando inclusive estruturas físicas para locação”, afirmou ela, destacando que, caso sejam encontrados locais para locação, a entrada em operação será mais rápida. No caso de ser necessário a construção, haverá uma espera maior.
Filipak também informou que a UPA do Cajuru é a próxima a ser reformada da rede, mas que, pela extensão da obra, o processo só deve ter início após o fim da época de maior incidência de infecções respiratórias. A exemplo que aconteceu com a remodelação das UPAs do Fazendinha, Pinheirinho e Boqueirão, a intervenção exigirá o fechamento da unidade.
As falas da secretária foram feitas na Câmara de Curitiba, durante audiência pública de prestação de contas da Saúde, referentes aos primeiros quatro meses do ano.