Em ambas as categorias, natural e cereja descascado, produtores da cidade de Tomazina, no Norte Pioneiro, ganharam a primeira colocação. No total, participaram da disputa 119 lotes originados de todas as regiões produtoras do Estado — 90 na categoria natural, ou via seca, que envolve a secagem do fruto inteiro, e 29 processados pelo método cereja descascado, ou via úmida, em que a polpa é removida antes da secagem do grão. O anúncio dos vencedores foi feito no Mercado Municipal de Curitiba na terça-feira (12).
Maristela Fátima da Silva Souza, de Tomazina, conquistou o primeiro lugar da categoria natural. Na categoria cereja descascado, os três primeiros lugares também foram alcançados por cafeicultores de Tomazina — Claudeir Marcos de Souza, Valdeir Luiz de Souza e Marcia Cristina da Silva Costa.
Os campeões receberam R$ 8 mil por saca de 60 kg como oferta de compra de seus lotes. Os vice-campeões receberam R$ 6 mil e os produtores que terminaram na terceira colocação, R$ 5 mil. O quarto e o quinto colocado de cada categoria podem vender seus lotes por R$ 3,5 mil e R$ 2,5 mil respectivamente.
Julgamento
A seleção dos lotes finalistas ocorre em duas fases. A primeira etapa avalia as características físicas dos grãos, de acordo com a Classificação Oficial Brasileira (COB), para identificar defeitos como quebras ou danos causados por insetos.
Na segunda etapa, uma equipe de provadores aplica a metodologia da Associação de Cafés Especiais (SCA, na sigla em inglês) para avaliar aroma, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto residual e equilíbrio da bebida.
Paraná
A cafeicultura ocupa 25,3 mil hectares no Paraná, com uma produção anual estimada em 670 mil sacas beneficiadas. A atividade é destaque em mais de 180 municípios, sendo a principal fonte de renda em 50 deles, onde 80% das propriedades são de agricultores familiares.
Com informações da Agência Estadual de Notícias.