Dois deputados estaduais paranaenses foram eleitos prefeitos em seus municípios e devem renunciar ao mandato no final do ano, antes de tomarem posse em 1º de janeiro. Outros dois disputam o segundo turno em suas cidades e, caso vençam, também abrirão vaga para seus suplentes no parlamento estadual. Assim, pelo menos dois novos deputados tomarão posse no início de 2025.
Vice-presidente da Assembleia Legislativa na atual legislatura, o deputado Marcel Micheletto (PL) foi eleito prefeito de Assis Chateaubriand. O primeiro suplente do PL pelo resultado das eleições de 2022 seria Jairo Tamura, mas o vereador de Londrina trocou o PL pelo União Brasil na última janela partidária e, como a Legislação define que o mandato Legislativo é do partido e não do candidato, perdeu a condição de 1º suplente. O 2º suplente também trocou de partido: o vereador de Cascavel, Romulo Quintino, licenciado para ocupar cargo na Casa Civil do Governo do Estado, saiu do PL e ingressou no PP em abril.
Assim a cadeira de Micheletto na Assembleia deverá ficar com Carlise Kwiatkowski, que acabou de ser eleita vereadora em Curitiba. Se ela optar por dois anos de Assembleia Legislativa ao invés de quatro na Câmara de Curitiba, a vaga de vereador fica para Rodrigo Reis, que ficou na primeira suplência do PL. Se ela optar pelo mandato na Câmara, Ogier Buchi herda a cadeira de deputado estadual.
O deputado estadual Douglas Fabrício (Cidadania) foi eleito prefeito de Campo Mourão. Quando renunciar ao cargo na Assembleia, sua cadeira será herdada pelo primeiro suplente da federação PSDB/ Cidadania, Dr. Leônidas, que atualmente é vereador de Paranavaí.
Dois deputados disputam segundo turno
Da mesma federação que Douglas Fabrício, Mabel Canto (PSDB) disputa o segundo turno em Ponta Grossa. Caso eleita, abre uma vaga na Assembleia para o segundo suplente da coligação, o ex-deputado Michele Caputo (PSDB).
Já em Londrina, Tiago Amaral (PSD) disputa o segundo turno. Caso eleito, Pedro Paulo Bazana, que hoje exerce mandato na condição de suplente do secretário de Turismo Márcio Nunes, torna-se deputado efetivo. Reichembach, que chegou a exercer mandato como suplente enquanto Marcelo Rangel ficou na Secretaria da Inovação, assume como suplente de Nunes. E, se Rangel voltar à secretaria da qual se desincompatibilizou para disputar a Prefeitura de Ponta Grossa, o atual secretário da pasta, Alex Canziani, assume uma cadeira na Assembleia Legislativa.
Onze deputados fracassaram na eleição
Marcelo Rangel é um dos sete parlamentares paranaenses que saíram derrotados da eleição municipal. Mesmo com o apoio do governador Ratinho Junior e na condição de ex-prefeito da cidade, ele sequer conseguiu chegar ao segundo turno em Ponta Grossa.
Maria Victoria (PP) e Ney Leprevost (União Brasil) também ficaram fora do segundo turno, mas em Curitiba. Assim como Goura (PDT) que disputou a eleição na condição de candidato a vice-prefeito.
Em Londrina, foi Tercílio Turini (MDB) que não conseguiu vaga no segundo turno, enquanto Márcio Pacheco (PP) foi derrotado em Cascavel, onde a eleição já foi decidida em primeiro turno. Fecha a lista dos deputados estaduais derrotados o deputado petista Dr. Antenor, que perdeu por apenas 61 votos em Guarapuava.
Entre os deputados federais, os quatro que disputaram prefeituras acabaram derrotados: Luciano Ducci (PSB) em Curitiba, Diego Garcia (Republicanos) em Londrina, Aliel Machado (PV) em Ponta Grossa e Geraldo Mendes (União) em São José dos Pinhais.