Hospitais públicos e filantrópicos em todo o Paraná já estão economizando com a geração própria de energia solar e a substituição de equipamentos elétricos de climatização, iluminação e cuidados hospitalares por versões mais modernas e eficientes.
Regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Programa de Eficiência Energética (PEE) está financiando para que 41 hospitais paranaenses façam mudanças em suas estruturas para economizar energia. Até o momento, já foram investidos R$ 28,3 milhões, e 11 hospitais já concluíram suas obras, enquanto outros 18 estão em fase de conclusão dos trabalhos. Com o uso mais eficiente da energia, a redução média no valor da conta de luz pode chegar a até 75%, permitindo que os recursos economizados sejam investidos nos serviços de saúde prestados à população.
Melhorias
Em Curitiba, o Hospital Pequeno Cotolengo acaba de colocar em operação a unidade de geração solar financiada pelo programa, com 639 placas fotovoltaicas. O projeto contemplou ainda a troca de 392 pontos de iluminação e de cinco aparelhos de climatização de ambientes, totalizando um investimento de R$ 1,8 milhão. Além da economia financeira, ele destaca que a instalação da geração própria faz parte de um conjunto de ações que busca tornar o complexo de saúde uma organização ambientalmente correta.
Dos 41 hospitais aprovados em chamada pública, 37 propuseram instalar usinas para geração de energia elétrica. Em Curitiba, as melhorias contemplaram ainda Hospital da Mulher e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, Santa Casa de Misericórdia e Hospital São Vicente. “A Copel está comprometida com os pilares de responsabilidade social, ambiental e de governança”, afirma o presidente da empresa, Daniel Slaviero.
De maneira inédita, o edital considerou critérios socioeconômicos na avaliação dos projetos, como a quantidade de leitos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) nas instituições proponentes, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município onde o hospital está localizado e as dificuldades enfrentadas para o pagamento das contas de energia. Além disso, foram avaliados aspectos técnicos que analisaram a relação entre os investimentos realizados e a redução esperada no consumo de energia.
Com informações da Agência Estadual de Notícias.