De acordo com boletim semanal da coqueluche, feito pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), os casos de coqueluche continuam a subir no Estado. Desde o início do ano foram registrados 302 casos e um óbito no Paraná. Por ser altamente transmissível e prevenível, a secretaria alerta a população sobre a importância de manter atualizada a vacinação contra a doença.
A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse seca e falta de ar. Estima-se que uma pessoa com coqueluche pode infectar de 12 a 17 outros indivíduos.
A maioria dos casos confirmados são de Curitiba (185), seguido por Ponta Grossa (35) e Londrina (19).
A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.
Apesar dos sintomas serem parecidos com os de um resfriado, com febre, tosse, coriza, dores no corpo e cansaço, sem tratamento adequado a tosse pode aumentar consideravelmente.
A doença acomete principalmente crianças e lactentes até os seis meses de idade e a vacinação é a principal forma de controle. O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível nos postos de saúde do Estado.
Cobertura vacinal
A imunização contra a doença nas crianças ocorre por meio da vacina pentavalente e DTP. A primeira deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida. Já a DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.
Veja o esquema vacinal
- Vacina pentavalente
- Imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenza do tipo B e hepatite B
- Crianças:
- 1ª dose (2 meses)
- 2ª dose (4 meses)
- 3ª dose (6 meses)
- Vacina DTP
- Previne a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis)
- Reforço (15 meses)
- Reforço (4 anos)
- Vacina dTpa
- Previne a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis)
- Todos os profissionais de saúde
- Gestantes a partir da 20ª semana (a cada nova gestação)
- Trabalhadores de saúde que atuam em maternidade, berçários, UTI neonatal e Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais
- Trabalhadores da educação que cuidam de crianças até 4 anos
Com informações da Agência Estadual de Notícias