De acordo com o boletim semanal da dengue, publicado pela Secretaria de Estado da Saúde nesta terça-feira (2), o Paraná teve 38 novas mortes e confirmou 20.848 novos casos da doença. O documento também mostra que o Estado acumula 511 mortes, 547.351 casos confirmados e 899.097 notificações no atual período epidemiológico, iniciado em 30 de julho de 2023.
As cidades com mais casos são Londrina (37.356), Cascavel (31.354), Maringá (22.791), Apucarana (18.525) e Francisco Beltrão (17.338). Há 398 municípios com confirmações de dengue – apenas Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, não tem casos confirmados.
Em relação às mortes do período epidemiológico 2023/2024, os municípios que registram maior número são Cascavel (51), Londrina (51), Toledo (40), Apucarana (21) e Rolândia (16).
Zika e chikungunya
Informações sobre chikungunya e zika, transmitidas também pelo mosquito Aedes aegypti, são apresentadas no mesmo documento. Houve o registro de cinco novos casos de chikungunya, que soma 177 confirmações e 1.865 notificações da doença no Estado. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus, com 139 notificações contabilizadas.
Importância de buscar tratamento o mais rápido possível
Além de vacinar as crianças para protegê-las, conhecer os sintomas da dengue e procurar atendimento o mais rápido possível pode salvar vidas. A orientação é procurar um serviço médico assim que for identificado alguns dos quadros a seguir:
- Febre alta (acima de 38°C);
- dor no corpo e articulações;
- dor atrás dos olhos, mal-estar;
- falta de apetite;
- dor de cabeça;
- manchas vermelhas no corpo.
Eliminar os focos do mosquito é a forma mais eficiente de combater a dengue
Além da vacinação, que ainda é limitada aos públicos de 10 a 14 anos, a forma mais eficiente de combater a dengue é evitar os criadouros do mosquito que transmite a doença. Confira ações que você pode tomar para evitar a proliferação do Aedes aegypti:
- Tampe caixas d’água, ralos e pias;
- Higienize bebedouros de animais de estimação;
- Descarte pneus velhos junto ao serviço de limpeza urbana. Caso precise guardá-los, mantenha-os em local coberto, protegidos de contato com a água;
- Retire a água acumulada da bandeja externa da geladeira e de bebedouros. Lave-os com água e sabão;
- Limpe calhas e a laje de casa e coloque areia nos cacos de vidro de muros que possam acumular água;
- Coloque areia nos vasos de plantas;
- Amarre bem os sacos de lixo e não os descarte em terrenos abandonados ou na rua;
- Faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas;
- Sempre que possível, faça uso de repelentes e instale telas, especialmente nas regiões com maior registro de casos;
- Receba os agentes Comunitários de Saúde e de Controle de Endemias que trabalham em sua cidade.
Com informações da Agência Estadual de Notícias.