O Projeto Pipoca, que usa mão de obra carcerária para construir casinhas e roupas para pets, começou a enviar itens para ajudar os animais resgatados no Rio Grande do Sul. Dezenas de casinhas e acessórios para animais estão sendo construídas, e 108 itens já foram encaminhados. O projeto foi implementado em 2020 na Regional Administrativa da Polícia Penal do Paraná (PPPR) de Cascavel.
A PPPR conta com apoio da ONG Latidos do Bem e da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e do Conselho de Meio Ambiente (Comam) de Cascavel. Os recursos para compra de materiais e insumos são disponibilizados pelo Comam, e os itens são produzidos na Penitenciária Industrial Marcelo Pinheiro – Unidade de Progressão (PIMP-UP). O projeto de ajuda ao Rio Grande do Sul prevê a construção de 900 casinhas no total, além de 600 roupinhas cirúrgicas e colares elizabetanos (do tipo que previne o animal de se lamber ou morder no pós-cirúrgico).
Redução de pena
“É importante destacar que a mão de obra utilizada para confecção destas casinhas é carcerária, o que promove ressocialização. A cada três dias trabalhados no projeto eles descontam um dia de pena. Nós conseguimos produzir de 6 a 8 casinhas por dia”, complementa o diretor da Regional Administrativa da PPPR em Cascavel, Thiago Correia. São quatro apenados implementados nesse canteiro de trabalho.
“As casinhas são feitas com paletes doados que facilitam bastante a produção das casinhas”, complementa uma das responsáveis pela Latidos do Bem, Luciana Braga. A ONG ainda conta com médicos veterinários e adestradores como voluntários. Eles viajaram ao estado gaúcho para auxiliar nos trabalhos.
Com informações da Agência Estadual de Notícias.