No Século XXI, o Athletico só esteve na Série B do Brasileirão em 2012 e 2025. Geralmente brigou na parte de cima da tabela na elite nacional e foi longe nas copas. Mas, será que agora, em um retorno à Primeira Divisão, a realidade do Furacão será a mesma?
Sendo bem claro, a resposta é não. Desde a lei das SAFs, sancionada em 2021, o Athletico ficou pra trás de alguns clubes que estava à frente no quesito investimentos. Botafogo, Cruzeiro, Bahia e Vasco fizeram parte do primeiro boom das SAFs.
Flamengo e Palmeiras são as principais potências do continente. E outros gigantes gastam mesmo sem muito compromisso de pagamento – Corinthians, Grêmio e Internacional, por exemplo, ou estão ou já estiveram sob transfer ban em 2025.
Para um clube que volta da Segundona, concorrer com essa turma anda bem complicado. O Mirassol foi um exemplo totalmente fora da curva ficando na quarta colocação. Seria um sonho para os paranaenses no ano que vem.
A realidade para o Athletico é buscar um reposicionamento. Até 2024, no início do campeonato, o rubro-negro era geralmente apontado como candidato a uma vaga na Libertadores. Agora, não será. A base de time que fez sucesso no segundo turno da Série B é boa para um início da Série A, mas precisa ser reforçada.
Nomes como Benavidez, Aguirre, Teran, Mendoza e, principalmente, Viveros, mudaram o patamar do Athletico na Série B. Mas, no ano que vem, vão precisar de ajuda. E isso para buscar uma campanha de segurança, o mais longe possível da zona de rebaixamento, e em busca de um reposicionamento nacional.


