Uma sondagem feita pela Fecomercio em parceria com o Sebrae mostra que subiu, em relação ao ano passado, o percentual de paranaenses que pretendem presentear no Natal. Segundo os dados, 67,2% dos consumidores pretendem comprar presentes em 2025, dado ligeiramente superior ao registrado em 2024, quando 63,5% declararam a mesma intenção. Outros 18,4% ainda estão indecisos e 14,4% não pretendem gastar.
As mulheres aparecem levemente mais dispostas a comprar, com 68% de intenções positivas, enquanto entre os homens o percentual é de 65,3%. O tíquete médio caiu 3,9% este ano e ficará em R$ 495,76. Os homens devem gastar mais, com média de R$ 554,58, enquanto as mulheres pretendem desembolsar R$ 431,87.
Pela tamanho do gasto, as compras parceladas serão maioria, representando 52,5% das operações, com destaque para o uso do cartão de crédito. Entre os pagamentos à vista (47,5%), o Pix lidera, seguido do cartão de débito e do dinheiro.
A maior parte dos paranaenses (70,8%) pretende presentear até cinco pessoas. Outros 23,1% planejam adquirir itens para um grupo entre seis e dez, enquanto 6,1% devem oferecer lembranças a mais de dez pessoas.
Boa parte dos entrevistados (39,9%) pretende adquirir os presentes na semana que antecede o Natal. Outros 29,6% vão às compras de 8 a 15 dias antes da data e 20,3% se programam de 16 dias a um mês antes, inclusive 14,7% disseram ter antecipado as compras de Natal durante a Black Friday.
A região Central, que abrange municípios como Guarapuava e Ponta Grossa, lidera o entusiasmo natalino, com 77,6% dos entrevistados planejando presentear. Em seguida aparecem Sul e Sudoeste (71,5%), Leste, RMC e Litoral (70,7%), Noroeste e Maringá (69,3%), Curitiba (68%), Oeste (62%) e Norte (56,6%).
O que os paranaenses irão comprar e por qual meio
Os itens de vestuário permanecem como a escolha mais frequente dos consumidores, com 61,1% das citações, embora tenha recuado em relação aos 68,5% registrados em 2024. Os brinquedos seguem estáveis, com 43,9%, enquanto a procura por calçados caiu para 18,8%. Perfumes e cosméticos também tiveram redução, passando de 23,2% no ano passado para 16,7% em 2025. Já as lembrancinhas e o artesanato mantiveram o patamar do ano anterior (10,6%), e os eletroeletrônicos caíram de 12,8% para 9,5%.
A internet será o principal canal de compra, escolhida por 48,2% dos consumidores, proporção que supera ligeiramente o comércio de rua, cuja soma entre lojas do centro e de bairro chega a 47,1%. A preferência pelo meio digital é mais acentuada entre os homens, com 51% de citações, contra 45,5% das mulheres. Já os shoppings devem concentrar cerca de 31,3% do movimento no fim de ano.
Antes de decidir, 81,7% dos entrevistados pesquisam preços, e a internet é o principal meio para isso, utilizada por 79,5% dos que comparam valores. No momento da compra, os fatores que mais influenciam são a qualidade do produto (21,5%), o atendimento do vendedor (16%), custo-benefício (14,6%) e preço baixo (13,8%).


