Um levantamento divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio), em parceria com o Sebrae, apontou que 12% dos empresários paranaenses pretendem contratar funcionários temporários para a demanda do final de ano. Um porcentual de 3,3% declarou ainda não saber se precisará de mão-de-obra extra.
O setor onde os negócios mais estão planejando reforçar o quadro em 2025 é o de turismo, onde 27,1% dos empresários afirmaram que vão contratar mais empregados. Em seguida, aparece o comércio, com 12,8%, e em último o segmento de serviços, com apenas 6,1%.
Por regiões, o maior potencial de contratação está em Ponta Grossa, com 20% dos negócios pretendendo contratar temporários. Em seguida aparecem Sudoeste (14,8%) e Oeste (14,3%). Abaixo da média estadual estão Curitiba e Região Metropolitana (11%), Maringá (10,6%) e Londrina (8,6%).
Na média, cada negócio que pretende contratar quer três funcionários temporários. Segundo a pesquisa, 19,1% dos empresários quer apenas uma pessoa extra, 73,% vão adicionar até cinco empregados e 7,1% contratarão entre seis e dez pessoas.
As funções, a escolaridade exigida e o tempo de experiência
As contratações temporárias devem se concentrar nas funções de vendedor (27,9%), atendente geral (25,6%), auxiliar de cozinha (20,9%), garçom (11,6%), auxiliar geral (9,3%) e serviços gerais (9,3%).
Pouco mais de um quarto das vagas (27,9%) não exige escolaridade, sendo que 25,6% são para pessoas com ensino fundamental e 39,5% para candidatos com ensino médio. Apenas 7% das vagas exigem ensino superior e 4,7% o ensino técnico.
Mais da metade (59,5%) das vagas ofertadas não exigirá tempo de experiência na função, sendo que 28,6% exigirão até seis meses de experiência e apenas 11,9% vão pedir mais de seis meses.
Quanto às chances de efetivação, 69,8% dos empresários que ofertarão vagas dizem que existe a possibilidade, com 20,9% dizendo que não há chance e 9,3% que não sabem.


