Trinta municípios foram selecionados pelo Governo do Estado para sediarem Casas da Mulher Paranaense, espaços multifuncionais que oferecerão qualificação profissional, apoio ao empreendedorismo e atendimento multidisciplinar, além de ações de proteção e prevenção à violência contra a mulher (veja lista abaixo). O investimento será de R$ 64,5 milhões e a estimativa é que elas sejam entregues até 2026.
São eles: Antonina, Astorga, Campo Largo, Campo Mourão, Capitão Leônidas Marques, Centenário do Sul, Cianorte, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Irati, Ivaiporã, Loanda, Mangueirinha, Nova Prata do Iguaçu, Paiçandu, Pinhais, Pinhão, Piraquara, Pitanga, Ponta Grossa, Reserva, Ribeirão do Pinhal, Rio Bonito do Iguaçu, Rio Negro, São Jerônimo da Serra, São José dos Pinhais, São Miguel do Iguaçu, Toledo e Umuarama.
Os municípios selecionados foram classificados rigorosamente conforme critérios técnicos estabelecidos pelo programa, anunciado em março e regulamentado em maio, pela Resolução nº 025/2025 da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi). Para receber os investimentos, os municípios fizeram contrapartidas locais, como a disponibilização dos terrenos com capacidade para receber a estrutura estadual, demonstração de capacidade técnica e compromisso com a manutenção dos serviços oferecidos.
Como vai funcionar o programa
O programa Casa da Mulher Paranaense estrutura-se em três pilares fundamentais que orientam suas ações. O eixo “Cuidar das Mulheres” abrange oficinas, palestras, atividades diversas, atendimento multidisciplinar e o funcionamento de órgão gestor e conselho municipal.
O pilar “Gerar Prosperidade” foca na qualificação profissional, apoio à atividade empreendedora e facilitação do acesso ao Banco da Mulher Paranaense. Já o eixo “Ampliar a Proteção” concentra-se em ações de prevenção da violência contra a mulher, sensibilização, escuta inicial e encaminhamento à rede especializada de atendimento.
A execução do programa segue o modelo de repasse fundo a fundo, com projeto arquitetônico padrão desenvolvido pelo Estado e execução sob responsabilidade municipal. Esta metodologia garante agilidade na implementação, padronização de qualidade e autonomia municipal na gestão dos equipamentos, fortalecendo a parceria entre Estado e municípios na consolidação de políticas públicas efetivas.
*Com informações da Agência Estadual de Notícias