A união política entre a Universidade Estadual de Londrina (UEL), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e a Universidade Positivo (UP) despontou como uma das forças com influência na edição 2025 do Parlamento Universitário. Com articulações iniciadas ainda nos primeiros dias de julho, a aliança entre as três instituições garantiu posições de destaque no exercício simulado do Poder Legislativo estadual.
Entre os cargos conquistados estão a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a presidência da Comissão de Meio Ambiente e a Liderança de Bloco, todos ocupados por estudantes da UEL. Já a Presidência do Parlamento ficou com representante da UP, enquanto a PUCPR assegurou a primeira-secretaria da Mesa Diretora. O cargo de governadora, por sua vez, foi conquistado por uma estudante da Faculdade Inspirar, embora também tenha nascido de negociações entre os blocos aliados.
A movimentação entre UEL-PUCPR e UP começou antes da abertura oficial do evento, no dia 17 de julho, e revela que os bastidores da política simulada se aproximam bastante da dinâmica real. Negociações, alianças, vetos, concessões, tudo foi colocado à prova. E os resultados da estratégia conjunta dessas instituições comprovam a eficácia da mobilização antecipada.
O programa segue até o dia 25, com sessões plenárias, votações em comissões temáticas e tramitação de propostas elaboradas pelos próprios estudantes. Enquanto isso, os reflexos da aliança entre as três universidades continua a influenciar os rumos do Parlamento Universitário, demonstrando que a prática da política, mesmo em simulação, é marcada por organização, articulação e visão estratégica.
Jaqueline Loyola de Lima é estudante do 5º período de Publicidade da UniFatec