Ostras, mexilhões, vieiras e outros moluscos bivalves produzidos na área de Cabaquara, em Guaratuba, no Litoral do Paraná, estão liberados para comercialização e consumo. A liberação veio nesta terça-feira (8), a partir da publicação de nota técnica da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que informa que os índices de ficotoxina ácido ocadáico estão adequados. A interdição tinha sido adotada em 31 de março.
A nota foi produzida com base em coletas feitas nos dias 31 de março e 3 de abril, que apresentaram índices da substância dentro dos limites permitidos. Contudo, a Adapar continuará monitorando as condições sanitárias no Litoral para garantir a segurança dos produtos de origem aquática.
Ficotoxina ácido ocadáico
A ficotoxina ácido ocadáico é produzida por microalgas marinhas que servem de alimento dos moluscos. Ainda que ela não cause mal às ostras e mexilhões, podem provocar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia nas pessoas que consomem.
Os primeiros sinais da proliferação excessiva das algas produtoras da toxina é a mudança da coloração do mar, que fica avermelhado. O fenômeno, que é temporário, pode ser causado por mudanças nas correntes marítimas e das condições climáticas.
*Com informações da Agência Estadual de Notícias