O projeto Rio Vivo promoveu a soltura de 50 mil peixes nativos na bacia do Iguaçu, na represa da usina hidrelétrica de Salto Osório, no município de Sulina, no Sudoeste do Estado. A ação, organizada pela Secretaria Estadual do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), ajuda a repovoar o rio.
Além de benefícios para o ecossistema do Iguaçu, o evento promoveu a educação ambiental na região, pois reuniu dezenas de crianças de escolas municipais para participarem da soltura. Elas também ajudaram no plantio de mudas nativas.
O evento também contou com a presença de 60 barcos de pescadores esportivos da Copa Iguaçu de Pesca, da população lindeira e de autoridades municipais e estaduais.
A próxima ação de soltura de peixes do projeto está prevista para 11 de abril no Rio Ivaí, em Japurá, no Noroeste do Paraná. No evento, aproximadamente 100 mil peixes serão soltos.
O projeto Rio Vivo
O Rio Vivo é uma ação da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra (IAT), executada pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca desde 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e na preservação dos ecossistemas locais.
A meta é repovoar as bacias paranaenses com 10 milhões de animais até 2026. Apenas na segunda etapa do Rio Vivo, que começou em novembro de 2024 com investimento de R$ 557,8 mil, é esperado que 2,626 milhões de peixes sejam soltos. No ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram 2,615 milhões.
Os peixes do programa são soltos em estado juvenil de desenvolvimento, por apresentarem um ótimo índice de sobrevivência. O programa também segue a Resolução Sedest/IAT nº 10, evitando a introdução de espécies exóticas nos rios e respeitando os critérios ideais para o repovoamento adequado dos rios.
Com informações da Agência Estadual de Notícias