O senador Sergio Moro e o presidente nacional do Progressistas, Antonio Rueda, se uniram para responder ao “ultimato” do Progressistas, que afirmou que não endossará a candidatura do ex-juiz da Lava Jato ao Governo do Paraná nas eleições ao ano que vem. A chancela é imprescindível já que ambos os partidos estão unidos em uma federação nacional.
“O União Brasil tem o Senador Sergio Moro, líder absoluto em todas as pesquisas, como pré-candidato ao Governo do Estado do Paraná e irá insistir na homologação da candidatura. A intenção é de dialogar com o Progressistas no âmbito da Federação, buscando o melhor para o Paraná e também para Federação. A imposição de vetos arbitrários é inaceitável“, afirmou Rueda em suas redes sociais.
“Política se faz com diálogo, respeito e não com vetos ou imposições arbitrárias. O Paraná anseia a boa política para a modernização que o Estado e a sua população merecem. O União Brasil Paraná segue, como autorizado pelo presidente nacional, com a sua candidatura e com o diálogo com os Progressistas. Nosso compromisso é com a boa gente do Paraná e não com interesses particulares. Nossos únicos adversários são o PT, o atraso e o crime organizado”, endossou Moro, também via redes sociais.
Política se faz com diálogo, respeito e não com vetos ou imposições arbitrárias. O Paraná anseia a boa política para a modernização que o estado e a sua população merecem. O União Brasil Paraná segue, como autorizado pelo presidente nacional, com a sua candidatura e com o diálogo… https://t.co/wRvV3vTKr0
— Sergio Moro (@SF_Moro) December 8, 2025
O “não” do Progressistas à candidatura de Moro recebeu um peso adicional nesta segunda-feira (8), com a visita do senador Ciro Nogueira, do Piauí. Presidente nacional do Progressistas, ele veio a Curitiba para dizer que apoia a decisão do diretório estadual do partido de não aceitar a candidatura de Moro.
“Estou aqui para apoiar o nosso principal diretório, trazer a eles a nossa força e nosso apoio para que o partido continue crescendo aqui no Paraná, que é a nossa expectativa. Eu jamais ficarei contra a decisão do diretório do Paraná”, disse Nogueira.
Segundo a deputada estadual Maria Victoria, presidente estadual do Progressistas, e o deputado federal Ricardo Barros, tesoureiro nacional da legenda, o veto à candidatura de Moro veio após negociações frustradas entre o senador e lideranças estaduais do partido.


