O Paraná foi escolhido para um novo mandato à frente da Zona de Integração do Centro-Oeste da América do Sul (Zicosul), organização internacional visa fortalecer a cooperação econômica, social e cultural entre os sete países localizados em torno do Trópico de Capricórnio (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai). A eleição ocorreu em sessão plenária da organização nesta quinta-feira (23).
O Paraná preside a Zicosul desde outubro de 2023. Durante a primeira gestão à frente do bloco, o Estado elegeu três eixos prioritários de atuação da Zicosul: relações comerciais, infraestrutura e rotas bioceânicas e ciência, tecnologia e inovação. No primeiro eixo, o objetivo foi fortalecer o comércio intrarregional e a internacionalização de empresas locais, por meio do apoio a feiras, missões e rodadas de negócios entre países-membros, e o intercâmbio de informações sobre cadeias produtivas e oportunidades de investimento.
Em relação à infraestrutura e rotas bioceânicas, a atuação teve como foco o debate sobre as rotas que conectam o Oceano Atlântico ao Pacífico, passando pelo território paranaense e por outros estados brasileiros, bem como as outras regiões de países-membros da Zicosul. Também foi incentivada a integração de modais logísticos (portos, aeroportos, hidrovias, rodovias, e ferrovias) entre os países, buscando reduzir custos e ampliar a competitividade regional.
Já no eixo de ciência, tecnologia e inovação, a atuação teve como foco incentivar o desenvolvimento de soluções conjuntas em áreas como energias renováveis, agricultura sustentável, digitalização e gestão territorial, e a criação de espaços de diálogo e inovação voltados à juventude e ao empreendedorismo regional.
Para a próxima gestão, que vai até outubro de 2027, o Paraná buscará aprofundar e fortalecer o trabalho nos três eixos prioritários, ampliando resultados concretos e consolidando uma agenda permanente de integração regional. O foco será o reforço das relações comerciais, o avanço na ligação física e logística por meio das rotas bioceânicas e o fortalecimento da cooperação científica e tecnológica, com ações conjuntas entre governos, universidades e setor produtivo.


