Vai a leilão nesta quinta-feira (23), na B3, em São Paulo, o lote 4 das das concessões das rodovias do Paraná. Ao todo, quatro grupos apresentaram propostas e disputam a concessão: três que já administram outros lotes — EPR, Motiva (antiga CCR) e Pátria (da Via Araucária) — e um estrangeiro — Motaengil, de Portugal.
A concessão terá as mesmas regras das demais disputas do pacote de rodovias do Paraná, vencendo a empresa que oferecer a menor tarifa-base por quilômetro rodado, sem outorga para os governos federal e estadual, o que garante a execução das obras com uma cobrança de pedágio por um valor justo. O cronograma prevê que os contratos sejam assinados até fevereiro de 2026, com duração de 30 anos.
O lote 4 de rodovias do Paraná tem extensão total de 627,52 km e é composto pelas BRs 272, 369 e 376 e pelas PRs 182, 272, 317, 323, 444, 862, 897 e 986. A nova concessão prevê investimentos superiores a R$ 18 bilhões, sendo quase R$ 10,8 bi em obras e o restante em custos operacionais.
O projeto contempla mais de 231 km de duplicações, 87,11 km de faixas adicionais, 39,49 km de contornos, quatro correções de traçado, além da implantação de 74 passarelas, 174 pontos de ônibus, oito passagens de fauna, 18 barreiras acústicas, 28 caixas para contenção de produtos perigosos, entre outras obras de arte especiais e intervenções voltadas à modernização e segurança da malha rodoviária.
Entre as intervenções estão a implantação do Contorno Leste de Londrina, do Contorno de Nova Londrina e do Contoro de Itaúna do Sul, e a duplicação da BR-376 entre Paranavaí e Nova Londrina e da PR-323 entre Doutor Camargo e Iporã.