A partir das 19h desta segunda-feira (29), o auditório do Instituto Superior do Litoral do Paraná (Isulpar — Rua João Eugênio, 534 – Bairro Costeira), em Paranaguá, recebe o lançamento do livro “Litoral do Paraná — Impressões, Cultura e Natureza”, com pesquisa e texto de Maria Celeste Corrêa, fotos de Zig Koch e edição de Fábio Brito. O evento contará com apresentação do grupo Meninos Fandangueiros comandado pelo mestre Aorelio Domingues, pesquisador e incentivador da cultura caiçara no litoral do Paraná, entre outras atrações. A entrada é gratuita.
Em suas 144 páginas, o livro revela aspectos da formação litorânea paranaense que, apesar de possuir apenas 107 quilômetros de extensão, alcança 1.400 quilômetros quando somados os recortes de costa, estuários e ilhas. Contando com áreas bem conservadas de Planície e Zona Costeira Marinha, associadas à região de Mata Atlântica e montanhas da Serra do Mar, a região abriga uma incrível diversidade biológica com grande quantidade de espécies vegetais e animais, sendo parte desta riqueza protegida por unidades de conservação.

A obra também revela que o Litoral Paranaense guarda a memória de antigos habitantes litorâneos, os povos dos sambaquis, que viveram na região há mais de 6.000 anos antes do presente (AP) e deixaram incontáveis registros arqueológicos. Do ponto de vista histórico, o Paraná nasceu no litoral. Documentos apontam a passagem de estrangeiros pela costa paranaense no início do século XVI. Mas os primeiros agrupamentos humanos, que depois dariam origem a vilas e cidades, remontam a 1545 com a presença de europeus em Guaraqueçaba.
A partir daí, o livro revela a história, o avanço da ocupação, o desenvolvimento econômico e a cultura desenvolvida nos setes municípios litorâneos: Paranaguá, Matinhos, Guaratuba, Morretes, Antonina, Guaraqueçaba e Pontal do Paraná. Por fim, a obra apresenta personagens que marcaram a região, entre artistas, pesquisadores científicos, políticos, empreendedores e artesãos.
O livro tem introdução assinada pelo biólogo e professor Ariel Scheffer da Silva, além de apoio do biólogo, professor e pesquisador Frederico Pereira Brandini, proponente do projeto que permitiu a sua publicação via Lei Rouanet. O patrocínio é das empresas Cattalini e Pasa.