A nova “formação” da Câmara de Curitiba tem dado trabalho para a Corregedoria da Casa, que está sob o comando do vereador Sidnei Toaldo (PRD). Da posse da nova legislatura, no início de 2025, até aqui já são 14 investigações abertas com relação ao comportamento dos vereadores.
De forma mais recente, cinco sindicâncias foram abertas contra três parlamentares curitibanos. São elas: três contra Eder Borges (PL), uma contra João Bettega (União Brasil) e uma contra a Sargento Tânia Guerreiro (Podemos).
Contra Borges, duas das denúncias são relacionadas a fatos denunciados pelo site The Intercept Brasil: de que ele teria se valido para o gabinete da Câmara dos serviços de uma servidora lotada na Prefeitura de Curitiba (desvio de função) e que teria nomeado a enteada para trabalhar consigo na Casa (nepotismo).
A terceira representação veio da vereadora Giorgia Prates (PT), que acusa o vereador de racismo em falas sobre a origem do movimento extremista norte-americano Klu Klux Klan (KKK).
Contra Bettega, pesam resquícios da briga do vereador com o Movimento Brasil Livre (MBL), que culminou no pedido de exoneração de todos os assessores do gabinete. Após saírem dos cargos, eles entraram com um pedido de impeachment contra o parlamentar, alegando que ele sabia que o presidente do Instituto Municipal do Turismo de Curitiba tinha uma condenação por improbidade administrativa, e não era apto para o cargo, mas não agiu para o comissionado fosse exonerado.
Já a sindicância contra Guerreiro foi aberta por causa de uma notícia de fato do Ministério Público do Paraná (MP). O Luzeiro tentou apurar o teor da investigação, mas ela está sob sigilo. Procurado, o MP afirmou que, como a investição ainda está em andamento, não foi remetida a outros órgãos. O gabinete do corregedor Sidnei Toaldo foi procurado para dar mais detalhes, mas não retornou até a publicação deste texto.