A Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) rastreou ovos de incubação que vieram do Rio Grande do Sul e identificou 12 mil unidades em um incubatório do Paraná. Como medida preventiva prevista no Plano Nacional de Contingência da Influenza Aviária, a agência orientou pela eliminação desses ovos e todos que estavam no local, somando 10.163.130 de unidades.
Não há evidências de que esses ovos estivessem contaminados com o vírus da Influenza Aviária. No entanto, a medida segue um protocolo sanitário para eliminar qualquer possibilidade de disseminação da doença.
A eliminação dos ovos, que são para produção de novas aves, não para consumo humano, começou na sexta-feira (16) e será concluída nesta segunda-feira (19). Minas Gerais e o Rio Grande do Sul também tomaram medidas similares.
A identificação de um caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul, no final da semana passada, levou a uma intensificação dos cuidados contra a doença. A Adapar já emitiu nota técnica reforçando as recomendações aos produtores, que envolvem a verificação das telas para evitar a entrada de outros animais nas granjas, restrição de entrada e desinfecção dos solados de sapatos, roupas e veículos, e caminhos de notificação, entre outros.
O Paraná não tem registro ou caso suspeito de gripe aviária até o momento. O Estado, que é o maior produtor e exportador de carne de frango, aplica protocolos rígidos sobre a produção para manter a qualidade do produto. O sistema de rastreamento e controle conta com 131 escritórios locais, 33 postos nas divisas, além de parcerias com as prefeituras municipais e sindicatos rurais nos 399 municípios.
Nota técnica descarta riscos ao consumidor
A nota técnica da Adapar também reforça que a Influenza Aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos, sendo segura a ingestão desses alimentos provenientes de estabelecimentos inspecionados.