O mercado imobiliário de Londrina encerrou 2024 com lançamentos somando R$ 3,3 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV) — sendo R$ 2,3 bilhões no segmento de apartamentos — , de acordo com um estudo feito pela Brain Inteligência Estratégica a pedido do Sinduscon Paraná Norte, Secovi Norte-PR e Sebrae/PR. O resultado é aproximadamente R$ 1 bilhão maior do que no ano anterior e o melhor desempenho já registrado pelo setor no município.
Ao todo, foram lançados 36 empreendimentos, com 5.732 unidades entre verticais e horizontais ao longo do ano.
De acordo com a pesquisa, o desempenho foi fruto de uma combinação de fatores, como o aumento da renda média das famílias da cidade — que está no patamar de R$ 7.071,53 —, aliado à forte geração de empregos e ao crescimento demográfico, que impulsionaram a demanda por novos imóveis. Além disso, conforme avaliação de representantes do setor, construtoras e incorporadoras conseguiram apresentar projetos que atenderam às expectativas dos consumidores.
Somado a outros fatores, o resultado traz perspectivas boas para 2025. Um deles é a taxa de crescimento domiciliar, em torno de 2% ao ano. Outro é o baixo estoque de imóveis: apenas 5% das novas habitações prontas para morar continuam disponíveis para a venda. Há ainda fatores como a demanda do programa Minha Casa Minha Vida — o segmento liderou os lançamento com 15 empreendimentos e mais de 3 mil unidades — e a alta taxa de aluguel, o que indica mercado para investidores.
Oportunidades
O estudo também indica em que segmentos há mais oportunidades para o mercado imobiliário. Apartamentos compactos e de luxo, por exemplo, têm grande absorção no mercado.
A tipologia de dois dormitórios, especialmente em faixas de preços entre R$ 6 mil e R$ 7 mil por metro quadrado, continua sendo uma das mais procuradas, enquanto a demanda por imóveis de três dormitórios também tem bom ritmo de vendas, com alta absorção nas regiões da Gleba Palhano e Jardim Botânico.
A previsão é de que o mercado continue se aquecendo, com um crescimento vegetativo anual de 1,9% nos domicílios da cidade.
Com informações da Agência Sebrae de Notícias