A maior federação partidária do Brasil, que reunirá o Progressistas (PP) e o União Brasil, coloca o senador Paranaense Sergio Moro (União), em situação constrangedora. Alçado à carreira política após a repercussão da Operação Lava Jato, Moro estará, agora, aliado a um dos maiores núcleos do esquema de corrupção que “combateu” como juiz federal.
Além de a origem da Lava Jato estar diretamente relacionada com o PP – o ex-diretor de serviços da Petrobras, Paulo Roberto Costa, primeiro investigado na operação, era uma indicação do partido – o PP foi, também, a sigla partidária com mais nomes envolvidos no escândalo.
Foram alvo da Lava Jato, por exemplo, o atual presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira; o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; e os deputados federais Eduardo da Fonte e Agnaldo Ribeiro, entre outros 30 políticos filiados PP.