O Boletim de Conjuntura Agropecuária de novembro, que é elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), traz informações interessantes sobre de onde vêm frutas típicas para consumo nas festas de final de ano. São várias, incluindo figos e uvas-passa. Mas no estudo feito pelos servidores, foi dado destaque ao país de origem de três delas – cerejas, damascos e tâmaras.
A análise foi feita com base nos dados do sistema Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária, que congrega as estatísticas de comércio exterior brasileiro sobre a importação de frutas. O ano-base é 2023.
As cerejas representaram 3,5% do total de frutas importado pelo Brasil, tendo sido adquiridas 8 mil toneladas a custos US$ 30,3 milhões e preço médio da tonelada de US$ 3.801 em 2023. O Chile responde por 75,1% das quantidades importadas, e outros 10 países venderam a fruta ao Brasil.
As compras externas de damascos atingiram cifras de 3,2 mil toneladas e US$ 19,3 milhões, representando 2,2% dos gastos da importação dos produtos dos pomares, a um preço médio de US$ 6.029. A Turquia forneceu 92,7% do total de damasco, sendo que outros cinco países venderam a fruta para o Brasil.
Em 2023, o País importou 2,9 mil toneladas de tâmaras, com valor de US$ 6,1 milhões e preço médio por tonelada de US$ 2.131. Seis países, liderados pela Tunísia, fornecem tâmaras para as gôndolas nacionais.
Com informações da Agência Estadual de Notícias