A Copel anunciou nesta terça-feira (5) que investirá R$ 2,1 bilhões em 2024 para melhorar a rede de distribuição de energia no Paraná. Segundo a companhia, será o maior investimento anual da história e vai atingir todas as regiões do Estado.
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O plano prevê a construção de 18 novas subestações, 12 linhas de distribuição, ampliação e modernização de outras 80 subestações, além da instalação e substituição de transformadores, novas redes e o aporte nos principais programas da companhia, como o Paraná Trifásico e o Rede Elétrica Inteligente.
O destaque do investimento é a construção de novas subestações, que funcionam como um reforço na capacidade de fornecimento de energia. Isso significa que, se uma unidade apresenta um problema, uma das outras poderá ser usada para evitar um desligamento e garantir o fornecimento de energia à população, especialmente nos grandes centros urbanos, onde a demanda é maior.
Das 18 unidades cuja construção está em andamento, três – todas de 138 mil volts – devem entrar em operação ainda em 2024. São elas as subestações Petrópolis, em Francisco Beltrão (Sudoeste), Morangueira, em Maringá (Noroeste), e São Miguel do Iguaçu, no município de mesmo nome, na região Oeste.
Das 15 restantes, sete unidades são de 138 mil volts e estão sendo construídas em Capanema, Capitão Leônidas Marques, Cianorte, Campo Mourão, Apucarana, Paiçandu e Piraí do Sul. As outras oito subestações em construção, que vão operar em 34,5 mil volts, beneficiam diretamente Mallet, Santa Mônica, Brasilândia do Sul, Balsa Nova, Vitorino, Almirante Tamandaré, Ponta Grossa e Paula Freitas.
Além das novas, 80 subestações estão sendo ampliadas e modernizadas em todas as regiões do Paraná. Em 26 delas (nove unidades de 138 mil volts e 17 de 34,5 mil volts), as melhorias serão concluídas ainda em 2024. Nas 54 unidades restantes, as obras serão concluídas a partir de 2025 – são 25 subestações de 138 mil volts, três de 69 mil volts e 26 de 34,5 mil volts.
A Copel também está construindo 12 novas linhas de alta tensão para conectar subestações e reforçar a redundância da rede, ou seja. torná-la mais resistente contra quedas de energia. Dessas, três ficarão prontas ainda em 2024: duas para conectar a nova subestação Lea Martins, em Ponta Grossa, às unidades Sabará e Ponta Grossa Sul, e uma terceira para inserir a subestação Morangueira no sistema.
Ao longo do ano, a companhia vai construir, ainda, 1,3 mil km de redes de distribuição por todas as regiões. Serão instalados, também, 823 equipamentos que adicionam automação e reforçam a rede elétrica, como religadores automáticos, reguladores de tensão e chaves elétricas.
Modernização da rede rural com o Paraná Trifásico
O programa Paraná Trifásico, que está substituindo a rede rural existente por uma rede mais moderna, trifaseada, com cabos protegidos e capacidade de comunicação remota, continua esse ano. Em 2023, o programa concluiu a implantação de mais de 15 mil quilômetros de redes. Até o final de 2024, chegará à marca de 20 mil km de redes, 80% do total de 25 mil km previstos para o programa.
Com a iniciativa, a Copel melhora a qualidade no fornecimento de energia para o campo, renova seus ativos e contribui para o desenvolvimento do setor agrário paranaense. Ao todo, serão R$ 2,7 bilhões em obras no programa.
Mais medidores inteligentes devem ser instalados
O programa Rede Elétrica Inteligente está promovendo uma automatização na rede do Estado. Somente na primeira fase, 151 municípios das regiões Leste, Centro-Sul, Sudoeste e Oeste estão recebendo a rede de distribuição de energia automatizada. Em 2024, devem ser instalados cerca de 500 mil medidores inteligentes.
A tecnologia reduz o tempo de desligamento provocado por condições do clima e outros fatores externos ao sistema. Além disso, torna possível a leitura de consumo à distância e permite que o cliente tenha autonomia para monitorar seu consumo de energia em tempo real.
*Com informações da Agência Estadual de Notícias