Apesar do incêndio ter danificado cerca de 35% de um pavilhão, a Central de Abastecimento (Ceasa) de Curitiba vai continuar funcionando normalmente e não vai haver nem aumento de preços e nem desabastecimento em função dos danos causados pelo fogo. A garantia foi dada pelo presidente da Ceasa Paraná, Eder Bublitz.
O incêndio aconteceu na noite de quinta-feira (6) e afetou apenas um dos oito pavilhões da Ceasa de Curitiba. o Governo do Paraná já iniciou o processo para recuperação imediata do espaço e suporte aos comerciantes afetados.
A Ceasa Paraná contratou um perito para avaliar o prejuízo financeiro relacionado à estrutura do pavilhão. De acordo com o presidente das Ceasa, até a próxima semana já terá uma estimativa de custos para as obras de reforma, que serão custeadas com recursos do tesouro estadual.
Comerciantes afetados
Além do dano ao prédio, é preciso considerar o prejuízo de 20 dos 423 comerciantes que atuam na Ceasa Curitiba que tiveram algum tipo de prejuízo financeiro. Para estas pessoas, o governo já está estudando a oferta de linhas de crédito personalizadas com juros reduzidos por meio de instituições financeiras estaduais.
“São recursos que serão disponibilizados mediante contratações bancárias para cobrir prejuízos que os comerciantes tiveram com maquinário, ferramentas, estoque de alimentos e até mesmo para o capital de giro”, detalhou Bublitz.
Todos os permissionários afetados estão trabalhando normalmente após serem realocados dentro da estrutura interna da Ceasa Curitiba. A medida visa mitigar novos prejuízos decorrentes da paralisação, permitindo que os comerciantes continuem a ter uma fonte de renda para se recuperarem, ao mesmo tempo em que garante o pleno abastecimento da Região Metropolitana de Curitiba.
Investigação
Paralelamente ao trabalho de reconstrução, a Polícia Civil já instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias que causaram o incêndio, em um trabalho técnico que também envolve a perícia especializada da Polícia Científica.
Com informações da Agência Estadual de Notícias.