Apesar do Estado estar em quinto lugar no ranking nacional de vacinação contra a gripe, mais de 3,5 milhões de paranaenses ainda não compareceram para serem imunizados contra a doença. Com um total de 1.014.223 doses aplicadas, o Paraná vacinou apenas 25,36% dos grupos prioritários.
Os dados da plataforma nacional do Ministério da Saúde são referentes à 26ª Campanha Nacional contra a Influenza, que segue oficialmente até o dia 31 de maio.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já recebeu 3.172.000 doses do imunizante contemplando todos os 399 municípios. Elas são trivalentes, fabricadas pelo Instituto Butantan e possuem três tipos de cepas de vírus combinadas: A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria). Crianças que vão receber a vacina pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias. A partir de 9 anos de idade, só é necessária uma dose.
A vacina da Influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação e também com outros medicamentos, desde que as administrações sejam feitas com seringas e agulhas diferentes em diferentes locais do corpo.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os doadores de sangue que tiverem sido vacinados contra Influenza devem aguardar 48 horas após a vacinação para doarem.
Outros grupos considerados prioritários
Além de crianças, gestantes, mulheres que tiveram filho recentemente (puérperas), idosos com mais de 60 anos e povos indígenas, outros grupos populacionais ou profissionais recebem a classificação de prioritários e seus membros têm direito à vacina da gripe. São eles:
- trabalhadores de saúde;
- professores dos ensino básico e superior;
- pessoas em situação de rua;
- profissionais das forças de segurança e de salvamento;
- profissionais das Forças Armadas;
- pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
- pessoas com deficiência permanente;
- caminhoneiros;
- trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
- trabalhadores portuários;
- funcionários do sistema prisional;
- população privada de liberdade;
- adolescentes e jovens privados de liberdade (entre 12 e 21 anos).
Com informações da Agência Estadual de Notícias